terça-feira, 27 de abril de 2010

Conheça 6 segredos do melhor cabeceador do Brasil

Pelo Sport, no Campeonato Brasileiro do ano passado e mesmo sem ser titular absoluto, Fabiano fez seis gols de cabeça, número inferior apenas ao do colorado Alecsandro, com sete. De volta ao Atlético-MG para 2010, o meia confirmou a boa fase como cabeceador e tem índice ainda mais expressivo.

No Campeonato Mineiro, Fabiano marcou oito gols, sendo quatro de cabeça. Mais gols que ele nesse quesito, só os centroavantes Robert, do Palmeiras, Rodriguinho, do Santo André, e Loco Abreu, do Botafogo. Todos, contudo, realizaram mais partidas que o atleticano, que sequer joga como atacante.

Ao Terra, Fabiano conta como, de um mero espectador nas bolas aéreas, se tornou uma das armas mais letais do Atlético-MG.

Antes da jogada

"Muitas vezes antes de o jogador cobrar a falta, você fica ansioso e sai correndo pelos lados, fica se movimentando. Eu não, procuro sempre esperar o jogador chegar na bola e, quando vai bater, me movimento. Nunca antecipando em relação ao cobrador"

Ficar de mansinho

"A marcação sempre é voltada aos zagueiros porque são mais altos, e tenho 1,80 m. Mas ultimamente já estou sendo muito mais marcado. Fiz muitos gols, chamei a atenção. No Sport, tinha o Igor, o César e o Durval. Os três eram muito altos, então eram marcados e eu sempre ficava livre"

O jeito de saltar

"Eu salto parado, não corro dentro da área. É um salto vertical, o Gamarra tinha boa impulsão e saltava assim, na vertical. Você também fica de olho em outros jogadores: o Rodrigo, do Grêmio, o Durval, que está no Santos...são grandes cabeceadores"

A obsessão pelos gols de cabeça

"Você tem que treinar e saber o que pode tirar de suas características. Tenho que ter boa saída de bola, bom passe, trabalhar finalização...fui jogar no México e lá também me cobrava isso de fazer gols de cabeça, principalmente no primeiro pau. Foi algo que fui aprimorando, não fazia tanto. No Santos em 2003, com o (Emerson) Leão, fiz 10 gols, mas poucos de cabeça".

Os batedores

"Tem o Ricardinho, o Coelho, o Correa...todos vão muito bem na bola parada. Mas não posso contar o que a gente combina...esse é um segredo nosso (risos)."

Dadá Maravilha

"Ele está sempre nos nossos treinos e eu brinco muito com ele. Só de olhar pra ele a gente já sente o cheiro de gol (risos)"

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